Variedades – Página: 2 – Giro no Bairro
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As inscrições vão até 15 de dezembro para as unidades de Interlagos e Itapevi
O Instituto Eurofarma, braço social da Eurofarma que visa a inclusão por meio da educação transformadora, está com inscrições abertas 15 cursos de Qualificação Profissional, Técnicos, Geração de Renda e para Melhor Idade. São 700 vagas disponíveis nas unidades de São Paulo e Itapevi e as inscrições podem ser feitas até 15 de dezembro no http://www.institutoeurofarma.com.br.

Em São Paulo, na Unidade Interlagos, as opções são para pessoas acima de 60 anos (Oficina de Resíduos em Utilidades), para pessoas entre 18 e 45 anos Geração de Renda (Cuidador de Idoso), entre 14 e 18 anos (Iniciação Profissional – Administração Financeira & Excel, Auxiliar de Escritório, Informática, Marketing & Comunicação, Matéria-Prima 2ª Geração, Técnicas Administrativas e Tecnologia Digital), e partir dos 17 anos (Cursos Técnicos – Técnico em Enfermagem – e Idiomas – Inglês).

Unidade Itapevi oferece opções para iniciação profissional: Auxiliar de Almoxarife, Design Gráfico, Inspetor de Qualidade, Informática, Matéria Prima 2ª Geração e Técnicas Administrativas.

Para Rachel Roitman, gerente de Responsabilidade Social da Eurofarma, a oportunidade oferecida é totalmente recompensada com o reconhecimento dos participantes. “Buscamos oferecer oportunidades para que nossos alunos sejam encorajados a lidar com novos desafios que tragam transformação e ampliações dos horizontes acadêmicos, profissionais e projetos de vida”, comenta a gerente.

Mais informações sobre como se inscrever e detalhes sobre os cursos estão disponíveis no www.institutoeurofarma.com.br/cursos. Após a segunda quinzena de dezembro os inscritos serão contatados via e-mail, para agendamento do processo seletivo. As primeiras turmas começam na segunda quinzena de fevereiro.

Sobre o Instituto Eurofarma
O Instituto Eurofarma tem 12 anos de fundação e, atualmente, atende anualmente mais 10 mil crianças e jovens em programas educacionais. Fundado para aprimorar a gestão dos investimentos sociais da companhia, o Instituto atua com projetos próprios distribuídos em três segmentos de atuação, sendo eles: Educação Complementar, Formação de Jovens e Adultos e Educação Ambiental.
Em 2018, o Instituto incluiu adultos para os cursos ocupacionais e de geração de renda: “Em meio à crise e aumento do nível de desemprego no país, identificamos a oportunidade de oferecer cursos profissionalizantes ao público adulto. Para isso, mapeamos demandas de mercado que, mesmo em um cenário econômico adverso, são crescentes e filtramos aquelas cuja capacitação poderia se dar através de cursos de curta duração. Com este conceito e mantendo o foco no emprego e geração de renda, foram lançados em 2018 os cursos de eletricista e de cuidador de idosos”, afirma Maria Del Pilar Muñoz, vice-presidente de Sustentabilidade e Novos Negócios da Eurofarma.

A educação como modelo de transformação
O Instituto Eurofarma busca aprimorar os resultados dos investimentos sociais da Eurofarma em três principais áreas: Formação de jovens e adultos, Educação Complementar e Educação Ambiental. As iniciativas desenvolvidas sempre visam à inclusão socioeconômica e ao desenvolvimento sustentável, por meio da educação de qualidade. Os projetos são de gestão própria, contam com parcerias de cunho pedagógico e tem como objetivo a autonomia e o protagonismo dos participantes.

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Canela diminui colesterol, reduz níveis de açúcar no sangue e previne doenças

Uma das especiarias mais antigas do mundo, a canela é obtida a partir da casca interna de várias espécies de árvores do gênero Cinnamomum. Ela aumenta o metabolismo e é um anticoagulante natural

Encontrada em mercados, feiras livres, lojas de especiarias e produtos naturais, a canela é uma especiaria que deveria fazer parte da sua alimentação. “A canela tem atividade antioxidante extremamente alta, diminui o colesterol, reduz níveis de açúcar no sangue e auxilia no tratamento da diabetes tipo 2. Além disso, ela ajuda a prevenir doenças cardíacas, cáries, problemas respiratórios e entre inúmeros benefícios também é um excelente tônico do cérebro, tônico digestivo e anticoagulante natural”, conta a Dra. Renata Domingues, médica especializada em Nutrologia, diretora responsável da Clínica Adah e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia Médica (Abranutro).

Obtida a partir da casca interna de várias espécies de árvores do gênero Cinnamomum, a canela traz em sua composição eugenol, safrol, felandreno, ácido cinâmico e taninos. “Se bem usada, a canela não faz mal. Mas como todo alimento termogênico, ela aumenta o metabolismo de forma geral e, consequentemente, também aumenta a produção de suco gástrico, sendo assim, deve ser evitada por quem sofre de úlcera, gastrite ou qualquer outro problema estomacal e também por quem tem problemas de coagulação sanguínea pois ‘afina o sangue’”, diz.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) não recomenda o uso de chá de canela durante a gravidez, assim como grande parte dos nutricionistas e obstetras. “Embora não exista um consenso de que a canela provoque aborto, ele normalmente é contraindicado na gravidez. Há estudos que indicam uma relação direta entre chá de canela e aborto, mas faltam ainda evidências científicas suficientes que comprovem essa informação.”

Por isso, a médica lembra sempre de seguir orientação com médico ou nutricionista, uma vez que o uso excessivo desse e de qualquer alimento pode trazer problemas. “No caso da canela, o excesso pode causar intoxicação, irritação das mucosas, irritação do intestino, alteração dos batimentos cardíacos, úlceras e alergias”, afirma. Mas esses são casos extremos de alto consumo.

Segundo a médica, algumas dicas para o consumo são: nos cereais, chás, com algumas frutas, bolos e por se tratar de uma especiaria muito saborosa pode ser utilizada até mesmo em alguns molhos.
Quer conhecer uma receita fácil e rápida com a canela?

Receita de banana assada com canela
Ingredientes:

2 colheres de sopa de suco de laranja; 1 banana-nanica; canela em pó para polvilhar; 2 colheres de chá de suco de limão.
Modo de preparo: Faça um corte com a casca da banana. Disponha a banana dentro de uma assadeira, adicione suco de limão e suco de laranja. Salpique a canela e leve ao forno em fogo a 250 graus coberto com papel alumínio, por 15 minutos. Depois, retire do forno, espere esfriar e sirva.

Dra. Renata Domingues: Médica especializada em Nutrologia 

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Lâmpadas originais não prejudica o carro
Colocar lâmpada com potência maior que a original pode sobrecarregar e superaquecer cabos e componentes plásticos, além de poder prejudicar a visibilidade propiciada pelo farol.

Dimensionado para atender as funcionalidades e requisitos legais de um dispositivo luminoso de segurança, o farol automotivo é projetado, seguindo todas especificidades de cada modelo de veículo para que o motorista tenha a visibilidade adequada, sobretudo em período noturno, conforme determinado pelas normas e leis. A sua concepção envolve as mais avançadas ferramentas computacionais, somadas a etapas de prototipagem e avaliações, segundo Egídio Vertamatti, da Arteb, uma das principais fabricantes mundiais de iluminação automotiva. “Em caso de necessidade de substituição, é importante optar por produtos com as mesmas características técnicas dos originais para evitar perda de eficiência e danos, inclusive da lâmpada”, explica.

O engenheiro ressalta também a importância de trocar a lâmpada por outra de mesma potência elétrica. “Ao contrário do que se imagina, basicamente as lâmpadas de potência superior aos modelos originais apenas aumentam o consumo e podem sobrecarregar o sistema elétrico e, em casos mais críticos, até provocar curto-circuito. Além disso, lâmpadas de maior potência que às originais promovem a elevação da temperatura interna do farol, podendo resultar em deformação e/ou derretimento de peças plásticas, degradação da condição visual, entre outros danos”, comenta .

Lâmpadas de potência superior às padronizadas geralmente surtem efeitos contrários ao esperado, pois no breve intervalo em que ofertam mais luz, sobreaquecem o farol e os cabos elétricos, degradam componentes internos e comprometem o farol e, consequentemente, a segurança”, revela. O consumidor deve ficar atento à potência da lâmpada, assim como optar por marcas reconhecidas, de qualidade atestada pelo selo do Inmetro.

Fonte: Arteb

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Saiba como usar e guardar produtos como lâminas, esponjas de banho e cotonetes

Esponjas de banho, lâminas de barbear, fio dental e hastes flexíveis são alguns dos produtos que costumam fazer parte da rotina de higiene da maior parte das pessoas. Mas, apesar de serem muito conhecidos, nem sempre esses itens são usados de forma correta. Adriano Ribeiro, farmacêutico da rede de farmácias Extrafarma, explica como utilizar os produtos de higiene mais comuns sem colocar a saúde em risco.

Hastes flexíveis
O uso de hastes flexíveis não é indicado para a limpeza da parte interna do ouvido, pois pode machucar o canal auditivo e retira a cera que funciona como proteção para o órgão, impedindo a entrada de poeira e sujeira. A cera também possui propriedades antibacterianas e lubrificantes, por isso o recomendado é retirá-la somente quando estiver na parte externa do ouvido, jamais no canal auditivo.

O cuidado deve ser redobrado em crianças e bebês. Nesse caso, as hastes flexíveis devem ser usadas sempre após o banho e somente para limpar as curvas e a parte de trás da orelha.

As hastes flexíveis também são ótimas para auxiliar na limpeza da maquiagem, sobretudo para a retirada de sombra e rímel nos cantos dos olhos.

Fio dental
Saber usar corretamente o fio dental é muito importante para a higiene e a saúde dos dentes e da boca. O fio dental ajuda a remover a placa bacteriana e os restos de comida que ficam presos nos dentes e nas gengivas, chegando a locais que a escova de dente normalmente não alcança.

O fio dental deve ser usado diariamente, após cada refeição. Veja abaixo como usá-lo de forma correta.

Esponja para banho
Atualmente, há vários modelos de esponja para banho de fibras naturais e sintéticas. Para todos os tipos, deve-se evitar a contaminação e proliferação de bactérias. Uma dica é enxaguar bem a esponja depois do uso e procurar deixá-la secando em um ambiente arejado após o banho. Também é importante substitui-la com frequência, principalmente se notar que a esponja está muito mole, mudou de cor ou está com um cheiro diferente.

Outra dica é evitar o uso da bucha vegetal se a pele estiver muito seca, com alergias ou muito queimada de sol, pois a fricção da esponja pode deixar a pele irritada. Neste caso, deve-se fazer a preferência para o uso de esponja de um tipo mais macio, como a de espuma, que também é ideal para dar banhos em bebês.

Lâmina
Assim como acontece com a esponja de banho, a lâmina de barbear ou depilar pode ser contaminada por fungos se for guardada em um local muito quente e úmido, como é o caso do box do chuveiro. Mesmo usando a lâmina na hora do banho, o ideal é guardá-la em um local seco e arejado.

Outro cuidado a ser tomado é sempre preparar a pele antes de passar a lâmina, para evitar irritações. Umedeça o local a ser depilado com água morna, para abrir os poros, e proteja-o com espuma ou gel próprio para depilar ou barbear. Após usar a lâmina, enxague bem o local. Há produtos pós-barba que também podem ser utilizados, como loção ou gel, que contém agente antisséptico para prevenir infecções através dos cortes, comuns durante o processo de barbear, ou agentes para manter a pele úmida, evitar o ressecamento e perfumar.

Fonte: Extrafarma

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Imagem divulgação: inseticidas são ineficientes, 4 entre 5 marcas

De acordo com teste realizado pela PROTESTE: Produtos testados alcançaram, no máximo, 12% de eficiência contra pernilongos

A PROTESTE, associação de consumidores, avaliou as cinco marcas de inseticidas mais vendidas no mercado a fim de comprovar sua eficiência contra os insetos. Foi notado que, apesar da praticidade de produtos em aerossol, alguns não são tão eficientes como costumam informar na embalagem. Dessa forma, o consumidor não está protegido totalmente, por exemplo, do mosquito da dengue e, principalmente, dos pernilongos que se mostraram muito resistentes.

Inicialmente, a associação realizou o teste pelo ensaio das baratas voadoras. A boa notícia é que todos os inseticidas se saíram muito bem na eficiência, com exceção do Detefon Ação Total Clássico, que não eliminou todas elas em 24 horas, mas alcançou 95%, sendo classificado como bom.

Em relação ao tempo de ação, o Mortein Pro Proteção Prolongada foi o único classificado como muito bom, demorando somente 20 segundos para acabar com metade da população de baratas voadoras. Logo em seguida, vieram o SBP Multi Inseticida, que agiu em 42 segundos, e o Baygon Ação Total, em um minuto. As marcas Raid Multi Insetos e Detefon Ação Total Clássico atingiram os piores resultados: dois minutos e dois minutos e 18 segundos, respectivamente.

Já para eliminar as baratas rasteiras, as marcas Mortein e SBP foram destaques, matando 100% delas. O Raid se saiu bem na eliminação (95%), seguido do Baygon (87,5%) e Detefon (80%), que foram classificados como ruins. Quanto ao tempo de ação, só o Detefon não agiu instantaneamente, levando mais de dois minutos.

Quando tratando apenas a eficácia dos inseticidas para eliminar o Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela –, apenas o Baygon mostrou total eficiência. O Detefon (93,5%) e o Mortein (94,5%) ganharam conceito bom. Porém, o SBP Multi Inseticida (85,5 %) e o Raid (83%), tiveram resultados insatisfatórios nos testes, deixando inseguros os consumidores que procuram manter a saúde.

No que se refere ao tempo de ação, o único inseticida que se destacou também foi o Baygon, considerado bom, com pouco mais de 3min42s, seguido do Detefon (mais de cinco minutos e meio) e do Raid (seis minutos e meio). E, para piorar, o SBP e o Mortein levaram, respectivamente, cerca de 16 e 20 minutos, por isso receberam nota ruim.
Nesse sentido, vale alertar que os inseticidas oferecem toxicidade ao serem aspirados no ambiente. Dessa forma, quanto menor o tempo de exposição de pessoas ou animais de estimação, melhor.

A aplicação deve ser seguida de um momento de repouso, ou seja, o local em que o produto está agindo precisa ficar vazio durante um pequeno período. Outro ponto que merece atenção é a quantidade de produto utilizada nos ambientes. Baratas e mosquitos não costumam morrer imediatamente após a exposição ao veneno. Portanto, não há necessidade de continuar aplicando o inseticida até a barata morrer. Isso só serve para saturar o local de produto e torná-lo mais perigoso.

Os pernilongos se mostraram resistentes a todos inseticidas deste teste. Nenhuma marca obteve eficiência satisfatória, quando o aceitável é, no mínimo, 80% de eliminação. O Raid e o Baygon mostraram resultados muito ruins, entre 1,5 % e 6% de eliminação. Enquanto o Mortein obteve eficiência de 12% (o dobro do segundo colocado), foi considerado somente ruim. Cabe ressaltar que, com esses resultados, os tempos de ação dos produtos não puderam ser calculados neste ensaio.

Por outro lado, todos os produtos testados eliminaram o mosquito Anopheles quasalis, transmissor da Malária. Em toda a avaliação, vale destacar que o Mortein e o SBP foram os mais eficientes na eliminação de baratas, embora o primeiro tenha sido mais rápido. Já para combater os mosquitos, o Baygon e o Mortein se destacaram, enquanto o SBP é mais lento do que os outros que estão no mesmo patamar no tempo de ação.

COMO O TESTE FOI REALIZADO
Para descobrir se os inseticidas, efetivamente, matam as pragas, e em quanto tempo, os produtos foram aplicados para combater cinco tipos comuns: baratas voadoras, baratinhas rasteiras (conhecidas como germânicas), mosquitos da dengue (Aedes aegypti), pernilongos (Culex quinquefasciatus) e mosquitos da malária (Anopheles quasalis).

Na análise das embalagens, foram verificadas tanto as informações obrigatórias, que devem aparecer na face voltada para o consumidor, quanto as do rótulo (por exemplo, descrição dos insetos que é capaz de matar e modo de aplicação ou uso). Os alertas generalizados, tais como “não fumar ou comer durante a aplicação” e “não reutilizar as embalagens vazias” também foram levados em conta.

Com o teste, ficou concluído que quatro dos cinco produtos testados se revelaram impróprios ao uso por serem ineficientes, ou seja, em relação à eficácia contra pernilongos comuns. Durante o ensaio, nenhum produto alcançou um resultado satisfatório. Dessa forma, A PROTESTE denunciou as empresas fabricantes dos produtos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O objetivo é que a agência reguladora possa adotar as providências fiscalizatórias necessárias em relação a esses fornecedores, que estão em desconformidade com as normas, como vimos em nossa avaliação.

Para mais informações entre no site da PROTESTE: www.proteste.org.br

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Direito digital a importância das leis no combate ao cibercrime no Brasil

Direito digital a importância das leis no combate ao cibercrime no Brasil

A chegada da nova lei de proteção de dados da União Europeia (GDPR) tem gerado muitos debates em todo o mundo. A principal proposta deste marco é permitir que titulares de dados que estão na União Europeia tenham mais transparência e deliberação quanto ao tratamento de seus dados junto às empresas e serviços que usufruem.

No entanto, diferente da União Europeia e de muitas outras nações, a questão de tratamento de dados ainda é muito delicada no Brasil, já que o país ainda não dispõe de uma lei de proteção e tutela de dados específica, o que o torna alvo fácil para o cibercrime.

Episódios envolvendo o Brasil em ciberataques e escândalos de vazamento de dados crescem a cada dia, sendo o caso mais recente envolvendo o Facebook e a empresa britânica de marketing digital Cambridge Analytica. Conforme informado pelo próprio Facebook, dados de 443 mil brasileiros foram compartilhados com a empresa em 2016.

Segundo a advogada Dra. Patrícia Peck, especialista em Direito Digital, apesar dos avanços na criação de leis como a do Marco Civil (Nº 12.965/14) e da lei sobre crimes virtuais, conhecida como Lei Carolina Dieckmann, ainda falta responsabilização por meio de punições e multas para empresas que não protegem adequadamente os dados de seus usuários.

Rafael Narezzi, especialista em cibersegurança da 4CyberSec e idealizador do Cyber Security Summit Brasil, ressalta: “Com a falta de órgãos para fiscalizar vazamentos de dados, o Brasil segue sem uma estimativa exata dos danos causados pelo cibercrime. Acredito que os levantamentos apresentados recentemente de ataques cibernéticos no país não apresentem a realidade, pois as empresas brasileiras não reportam e nem comunicam seus vazamentos de dados. Não há uma fiscalização nesse sentido”.

Para que ocorra essa responsabilização e fiscalização, a advogada Patrícia Peck diz que “faz-se necessário uma autoridade pública capacitada com ferramentas tecnológicas capazes de fazer o policiamento digital de forma preventiva e com poderes para agir imediatamente ao sinal de um ilícito ou incidente”.

Os projetos de leis que tramitam no Senado e na Câmara

No país, tramitam dois projetos de lei sobre proteção de dados, o PL 330/2013, do Senado Federal, e o PL 5276/2016, da Câmara dos Deputados. Deve ser aprovado o PLC 53/18 – resultado da união de outros dois projetos que tramitavam na Câmara (PL 4060/2012 e 5276/2016), apensado ao PLS (Projeto de Lei do Senado) 330/2013. De acordo com a advogada, os projetos possuem pontos em comum, no entanto, o que mais se aproxima da lei da UE, sendo também mais amplo, é o PL da Câmara, que além de aumentar a multa para as empresas não conformes, também prevê a criação de um órgão responsável por supervisionar o cumprimento da lei.

No entanto, a especialista acredita que, a princípio, o país deveria ter apenas um projeto de lei, para otimização de tempo e energia. Em segundo lugar, propor um modelo mais adequado, partindo da premissa de que o Brasil está em desenvolvimento e que precisa estimular a inovação tecnológica e a economia digital local, permitindo o máximo de integração internacional ou “free data flow”.

Para Dra. Patricia, além dos impasses econômicos e burocráticos existentes, ainda falta priorização da agenda política para executar ações que visem o aumento da proteção dos indivíduos nos meios digitais, como exemplo, o reforço de campanhas educativas sobre o uso consciente da internet.

“Essas ações poderiam gerar um grande resultado no aumento da proteção dos indivíduos e dificultar as ações dos criminosos nos meios digitais. Com efeito, a população bem preparada e treinada se torna mais vigilante e consegue evitar os novos perigos digitais”, explica.

Os benefícios de um marco regulatório para empresas brasileiras

A aprovação de uma legislação de proteção de dados causaria uma série de impactos no Brasil. A começar pela própria questão da cibersegurança nas organizações, que ainda é muito falha. Conforme um relatório realizado pela empresa de segurança digital McAfee, as perdas das empresas brasileiras com crimes virtuais chegam a 10 bilhões de dólares (32,4 bilhões de reais) por ano. Segundo Narezzi, esse número pode ser ainda maior, já que não há um monitoramento efetivo.

Outra consequência natural, seria o aumento do interesse de investidores e de outros mercados. Isso porque, segundo a Dra. Patricia, que também é pesquisadora convidada do Instituto Max Planck (Alemanha) e da Columbia University de NYC (EUA), o novo modelo de negócios da sociedade digital está pautado no “Data Ethics”, ou seja, na Ética de Dados. Logo, estamos falando de um contexto no qual a economia dos dados é um novo modelo de riqueza, “o novo petróleo”, como está sendo chamado.

Segundo a Dra. Patricia, a inserção desses princípios no ambiente empresarial também é propícia para que as organizações se adaptem mais rapidamente às novas regulamentações como o GDPR. “Isso deveria estar no road map de todos os gestores jurídicos, de compliance e de TI das empresas como altíssima prioridade para 2018”, completa a especialista, que ainda alerta sobre o risco de aplicação de penas para as empresas que não estiverem em conformidade com a nova lei.

Para uma abordagem mais profunda sobre o tema, a especialista em Direito Digital será uma das palestrantes na segunda edição da Conferência Internacional Cyber Security Summit Brasil, com a temática “Como proteger ou continuar online com os sistemas corporativos, comunicações e informações de agressores cibernéticos?”. No evento, a advogada apresentará uma análise sobre o atual cenário de transformação digital, além de abordar sobre a importância da blindagem nos negócios e de estar em conformidade com as novas regulamentações.

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Parque aquático Thermas dos Laranjais

Thermas também é o maior empregador de Olímpia, cidade que aparece no ranking dos municípios com melhor desenvolvimento socioeconômico do Brasil

Depois de conquistar o título de terceiro parque aquático mais visitado do mundo, o Thermas dos Laranjais, uma das principais atrações turísticas do interior paulista, foi eleito a segunda melhor empresa para trabalhar no ranking Great Place To Work, que avalia a qualidade e a excelência do ambiente de trabalho em empresas de mais de 50 países. O parque está classificado na categoria Médias Empresas da região de São José do Rio Preto.

O resultado foi divulgado na última sexta-feira, 29/6, e coincide com a divulgação do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que aponta Olímpia, cidade onde o Thermas está localizado, como o segundo município com o melhor desenvolvimento socioeconômico do Brasil, considerando as áreas de Educação, Saúde, Emprego e Renda.

Olímpia é destaque no cenário do turismo nacional e o parque aquático Thermas dos Laranjais é a principal atração turística da cidade. O Thermas atrai mais de 2 milhões de visitantes todos os anos, movimentando a economia local gerando emprego e renda. Além disso, o parque é o maior empregador do município: atualmente emprega diretamente e indiretamente mais 800 funcionários.

Sobre o Thermas dos Laranjais

Parque aquático Thermas dos Laranjais

Parque aquático Thermas dos Laranjais

Localizado em Olímpia, no interior de São Paulo, o Thermas dos Laranjais é o terceiro parque aquático mais visitado no mundo e o primeiro em visitação na América Latina, recebendo público de 2 milhões de pessoas. Seus mais de 300 mil metros quadrados reúnem mais de 50 atrações como montanha-russa aquática, complexos de toboáguas, piscina de surfe, duas praias artificiais, piscinas de sonolência e ressurgência, rio de correnteza e parque infantil, todas abastecidas com água quente natural. Sua estrutura conta ainda com serviços de restaurantes, lanchonetes e lojas. Principal responsável pelo turismo na cidade, emprega mais de 500 pessoas de forma direta.

Conheça o parque: www.termas.com.br.

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Atletas fumantes podem ter morte súbita, infarto do miocárdio e arritmias cardíacas

Cigarro x Esportes:

Atletas fumantes podem ter morte súbita, infarto do miocárdio e arritmias cardíacas

O Institute for Health Metrics and Evaluation realizou pesquisa em 2015 em que constatou que cerca de 10% da população brasileira são fumantes. Essa condição traz uma série de prejuízos à saúde, ainda mais se for atleta. “O cigarro é fator de risco para doenças cardiovasculares, portanto tabagistas que praticam esportes e não fazem exames periódicos podem ter morte súbita, infarto do miocárdio e arritmias cardíacas. Também podem ter crises de asma e rinite, principalmente quando a prática for em dias frios e com umidade relativa do ar muito baixa”, explica o pneumologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dr. Nelson Morrone Junior.

Conforme o especialista, o fumo desencadeia várias doenças respiratórias que fazem com que, ao praticar exercícios físicos, haja falta de ar, cansaço, tosse, náuseas e dores no peito. “Ao perceber essa falta de fôlego, o esporte pode ser um estímulo para largar o cigarro. Porém, devemos sempre lembrar a necessidade de exames preventivos, sobretudo naqueles com mais de 40 anos, obesos, dislipidêmicos e com histórico familiar de doenças cardíacas. Outra orientação é fazer atividades regulares, evitando exercícios intensos”. Assim que parar de fumar, em poucos dias ou semanas, dependendo da idade e condição atlética, o prazer do esporte vai aumentar.

Dr. Nelson dá ainda dicas para quem quer cessar o vício do cigarro. A primeira é não compra-lo. A segunda é levar consigo uma foto de alguém que goste muito e sempre que for fumar olhar para a imagem e ter a certeza de que o cigarro abreviará o tempo de convivência com a pessoa amada. O terceiro conselho é evitar gatilhos que façam ter vontade de fumar, como café e cerveja. A quarta dica é considerar que o hábito do tabagismo faz mal à saúde dele e da família. Por último, calcular o custo do cigarro, já que, se fumar um maço por dia, ao fim do mês terá desperdiçado valor equivalente a um almoço ou jantar com alguém especial. “O cigarro é a maior causa de morte evitável no ser humano. Todos sabem que faz mal, mas pensam que as coisas ruins só acontecem com o vizinho, nunca com si próprio. A primeira etapa é reconhecer que o cigarro é um veneno e tomar a decisão de parar de fumar”, finaliza.

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A WeWork lança no apoio à causa dos refugiados
Projeto promoverá ações de sensibilização e capacitação de refugiados e empresas com o objetivo de facilitar acesso ao mercado de trabalho

A WeWork – maior rede de espaços de trabalho do mundo – lança no Brasil, no mês de junho, a sua iniciativa global de apoio à causa dos refugiados. A proposta da WeWork Refugee Initiative, já desenvolvida pela empresa desde 2017 nos Estados Unidos e Reino Unido, é somar esforços para apoiar refugiados na construção de um futuro melhor por meio de contratação, parcerias e conexão a oportunidades de trabalho dentro e fora da comunidade WeWork. O lançamento da iniciativa ocorre com um evento de sensibilização aberto ao público que ocorrerá no dia 28 de junho, às 18h30, na WeWork Faria Lima (R. Prof. Atílio Innocenti, 165).

Com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), a iniciativa convida tanto a comunidade da WeWork, que já atingiu a marca de 7 mil membros no país, quanto empresas e organizações externos a se engajarem na causa.

“A WeWork acredita que a situação dos refugiados no Brasil e no mundo é um tema que requer atenção e, principalmente, atitude. Há muitas maneiras de ajudar. Com a nossa comunidade, empresas e organizações trabalhando juntas para oferecer informação, suporte e conexões, temos condições de causar um impacto positivo na vida dessas pessoas, ajudando-as a encontrar oportunidades de melhorar de vida e se sentirem acolhidas no nosso país”, explica Camila Weber, Gerente de Comunicação e Relações Institucionais da WeWork no Brasil.

A iniciativa busca promover a integração de refugiados por meio de contratação direta, campanhas de sensibilização nos prédios da WeWork no país, feiras de emprego e ações focadas no apoio para inserção no mercado – como, por exemplo, workshops para criação de currículo e apresentação pessoal.

O evento de lançamento do dia 28 de junho trará na sua programação uma palestra com o refugiado congolês Alphonse Nyembo, painel sobre o status do fluxo migratório e situação de refugiados no

Brasil com Maria Beatriz Noronha, Chefe do Escritório do ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) em São Paulo e Lilian Raud, Gerente de Inclusão e Diversidade da Sodexo, além de estações gastronômicas com comidas típicas preparadas por refugiados da Síria e Venezuela.

A WeWork desenvolve globalmente um programa de apoio a refugiados desde o início de 2017, o que já resultou na contratação de 150 refugiados em dez cidades dos Estados Unidos e Reino Unido (com taxa de retenção de 80%). A partir desse resultado, a empresa decidiu expandir a ação para a América Latina, inicialmente no Brasil e na Colômbia. Em cinco anos, a WeWork estima atingir o total de 1500 refugiados inseridos no mercado de trabalho em todo o mundo.

Todos os dias, dezenas de venezuelanos têm ingressado no Brasil e Colômbia em busca de uma vida melhor. Aqui no Brasil, essa população já representa o maior fluxo migratório na região amazônica desde a chegada dos haitianos em 2011. Segundo o ACNUR, 1 milhão de venezuelanos deixaram o país entre 2014 e 2017.

O encontro é gratuito e aberto ao público. Para participar, basta se inscrever previamente pelo site weworkwithrefugees.splashthat.com. O número de vagas é limitado.

Programação

19h: Ted Talk com Alphonse Nyembo, refugiado da República do Congo, que falará sobre a importância da Diversidade Cultural para o desenvolvimento sustentável da sociedade.

19h30: Painel sobre o status do fluxo migratório e situação de refugiados no Brasil e oportunidades de inclusão, mediado pelo jornalista João Paulo Charleaux (Nexo), com participação de Maria

Beatriz Noronha, Chefe do Escritório do ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) em São Paulo, e Lilian Raud, Gerente de Inclusão e Diversidade da Sodexo.

20h30: Estações gastronômicas com comidas típicas da Síria e Venezuela, preparadas por refugiados apoiados pela ONG Migraflix.
Sobre a WeWork

A WeWork é uma plataforma que oferece espaços de trabalho, comunidade e serviços, tanto físicos como digitais, para que seus mais de 253 mil membros ao redor do mundo possam criar e desenvolver suas ideias. Atualmente, contamos com 283 espaços físicos em 75 cidades e 22 países globalmente. Transformamos prédios em ambientes dinâmicos que estimulam a criatividade, a produtividade e as conexões entre as pessoas. Essa transformação vai muito além de apenas criar os melhores lugares para se trabalhar: queremos criar um movimento que humanize o trabalho.
WeWork no mundo.

– Mais de 253.000 membros
– Mais de 40.000 empresas
– 283 espaços físicos em 75 cidades e 22 países
– Mais de 5.000 colaboradores
– Mais de 50% dos membros já fizeram negócios entre si
WeWork no Brasil
– Mais de 7.000 membros
– 7 espaços físicos em 2 cidades (5 em São Paulo e 2 no Rio de Janeiro)
– Inauguração em Belo Horizonte no 2º semestre de 2018
– Mais de 100 colaboradores

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Pele bem cuidada e hidratada no inverno

Saiba como manter a vitalidade e a saúde da pele na época mais fria do ano

E a temporada mais fria do ano está chegando! No dia 21 de junho, começa o inverno em todo o hemisfério sul. Durante a estação, a umidade do ar baixa e as temperaturas em declínio levam à diminuição na transpiração corporal. Isso, junto com a preferência por banhos quentes, deixam a pele propícia ao ressecamento. “O clima seco do inverno, combinado com o frio, diminui a oleosidade natural da pele, deixando-a esbranquiçada, sem viço e com efeito craquelado”, explica a Dra. Renata Sampaio, membro-efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e responsável pelo Instituto da Pelle Caxias.

Para proteger o maior órgão do corpo humano, é preciso cuidar da hidratação. Na hora do banho, opte por sabonetes líquidos, que possuem pH próximo ao da pele. Logo após, abuse de cremes com ativos hidratantes ou óleos minerais, principalmente nas partes mais ásperas do corpo, como cotovelos, joelhos e calcanhares. Hidratantes faciais, mesmo em peles oleosas, também são recomendados. Mas, segundo a dra. Renata, nada disso funciona se a ingestão diária de líquidos for pouca. “Nesse período, é comum as pessoas esquecerem de beber água. No entanto, é preciso entender que a hidratação começa de dentro para fora. Por isso, tanto para o bom funcionamento do organismo quanto para a saúde da pele, é importante ingerir de 1,5 a 2L por dia”, ressalta a dermatologista.

A proteção solar no rosto e no corpo também é indispensável nos dias nublados e frios. Dra. Renata explica que, apesar da irradiação ser menor que em outras épocas do ano, os raios UV continuam chegando à superfície terrestre e trazendo prejuízos em longo prazo para a pele. A recomendação é reaplicar o filtro, pelo menos, três vezes ao dia.
Nessa época do ano, os lábios também precisam de uma atenção redobrada. Como a pele dessa região é fina e sensível, ela tende a ressecar e apresentar fissuras com mais facilidade. Tenha sempre na bolsa um lip balm com ativos hidratantes, como manteiga de cacau, D-pantenol e vitamina E. “Além disso, é muito importante evitar umedecer os lábios com a saliva, já que ela piora o ressecamento”, alerta a médica.

Com a pele mais vulnerável, algumas doenças podem aparecer ou ter os sintomas agravados, como a dermatite atópica, dermatite seborreica, psoríase e rosácea. Para evitar essas queixas, mantenha a pele sempre hidratada e use somente os medicamentos indicados pelo dermatologista.
Tratamentos indicados no inverno

A estação é a melhor para renovar a pele com ácidos e apostar em procedimentos estéticos, como peelings químicos e lasers fracionados. De acordo com a dra. Renata, “os peelings ajudam a retardar o envelhecimento cutâneo e clarear manchas adquiridas no verão. Já os lasers estimulam a produção de colágeno novo, diminuindo a flacidez e a aparência de rugas nos olhos e ao redor dos lábios, por exemplo”.

Já as hidratações injetáveis reduzem as rugas e linhas finas, além de melhorar a qualidade da pele de forma geral. “O ácido hialurônico é aplicado na derme, onde estão localizadas as fibras elásticas. O tratamento promove uma hidratação profunda, renovando o viço e a textura perdida com o tempo”, explica a Dra. Renata. Ela pode ser feita em diferentes áreas, como o colo, pescoço e mãos, além do rosto e lábios.

Site: www.institutodapelle.com.br
Instituto da Pelle Duque de Caxias

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disfunção sexual feminina

Estudos divulgados pela ginecologista Flávia Fairbanks mostram como esse hormônio atua, por exemplo, contra a falta de libido


Dor, desconforto, falta de excitação e de libido, dificuldade para chegar ao orgasmo. Esses são alguns dos problemas de disfunção sexual que acometem as mulheres. Eles representam uma questão importante de saúde pública, pois atingem cerca de 40% da população feminina.

A sexualidade está oficialmente, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), entre os critérios que avaliam a qualidade de vida do cidadão. Portanto, problemas sexuais influenciam no bem-estar do indivíduo.

A ginecologista e obstetra Flávia Fairbanks Lima de Oliveira Marino, membro da Comissão Nacional Especializada de Sexologia da FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), fala sobre o tema e explica o papel dos hormônios e dos neurotransmissores na questão da disfunção sexual feminina, inclusive o uso de testosterona para tratar os diversos problemas relacionados à vida sexual das mulheres.

Segundo a médica, “o papel deles é essencial à resposta sexual feminina, em especial: os androgênios, estrogênios, progesterona, prolactina, ocitocina, cortisol e feromônios, além de óxido nítrico, serotonina, dopamina, adrenalina, noradrenalina e opioides.”

Para o tratamento dessas disfunções, há vários medicamentos e entre eles está a reposição de testosterona.

“Mas, antes de iniciar a terapia, é preciso que a paciente seja examinada por um médico. A consulta deverá contar com uma entrevista sobre a saúde dela em geral e sobre a vida sexual, além de um exame físico detalhado. A abordagem multiprofissional e multidisciplinar é a mais adequada”, ressalta Flávia.

Na mulher, explica a ginecologista, os ovários e a conversão periférica dos pré-androgênios produzidos nas suprarrenais respondem pelos níveis de testosterona. Suas principais funções no organismo feminino envolvem a própria conversão em estrogênios, manutenção musculoesquelética, cardiovascular e ação em diversos centros cerebrais, inclusive aqueles ligados à função sexual.

“A deficiência de testosterona nas mulheres tem implicações que podem contribuir de forma direta ou indireta para a diminuição do desejo sexual feminino”.

Um dos métodos de tratamento com testosterona é a aplicação vaginal que, ressalta Flávia, se mostrou eficaz para aumentar a espessura da mucosa e, consequentemente, reduzir a dor ou o desconforto durante o ato sexual.

“O medicamento composto por undecanoato de testosterona adicionado à terapia hormonal convencional pós-menopausa melhorou significativamente a qualidade de vida das mulheres nessa fase. A testosterona transdérmica foi eficaz na melhora da diminuição do desejo sexual”, relata.

Estudos realizados por especialistas indicam que o uso desse hormônio por período curto, de até 3 anos, é seguro. “Mas existe a necessidade de estudos sobre reposição de testosterona em pacientes com falência ovariana prematura.”

A resposta terapêutica no emprego da testosterona em mulheres com redução do desejo sexual pode ocorrer após semanas de uso da mesma. Caso não haja resposta terapêutica em até seis meses, o uso da testosterona deve ser encerrado.


“Como não há estudos sobre segurança do uso do hormônio por períodos longos em mulheres, diversas hipóteses são levantadas: riscos cardiovasculares vinculados a eventos tromboembólicos, hepatopatias e possibilidade do surgimento de alguns tipos de câncer”, informa a médica.

Flávia prossegue, “em relação ao risco oncológico, uma das maiores preocupações entre usuárias e médicos que optam pelo tratamento com testosterona, nenhum estudo conseguiu estabelecer vínculo real entre eles. Foram analisados os riscos para desenvolvimento de câncer de mama, de endométrio e de ovário e a testosterona transdérmica não se associou à elevação dos mesmos.”

A associação entre elevação do risco cardiovascular e uso de testosterona também é foco de preocupação, estando, até o momento, estabelecida a relação do uso do hormônio com a elevação do hematócrito, que é a porcentagem de volume ocupada pelos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue.

Os principais efeitos colaterais reconhecidos e associados à terapia com testosterona são a piora da acne e o hirsutismo (crescimento excessivo de pelos).

“A conclusão que chegamos é que ainda não há respaldo científico que assegure a prescrição de testosterona por longos períodos. Existe benefício no uso de testosterona transdérmica para o favorecimento da resposta sexual de mulheres pós-menopausa, por período de até seis meses, desde que respeitadas às contraindicações para a administração de terapia hormonal; essas mulheres têm maior benefício quando têm vida sexual satisfatória no período pré-menopausa, pois daí, efetivamente, se verifica uma reconstrução da vida sexual de qualidade e há evidências de efeitos do uso de testosterona em diversos sistemas do organismo, inclusive mecanismos neurobiológicos. Logo sua prescrição deve ser extremamente cuidadosa e requer vigilância e acompanhamento multidisciplinar periódico”, conclui Flávia.

 

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Mcdonald ABC - McDia Feliz 2018

O lançamento regional do McDia Feliz de 2018, agendado para o dia 25 de agosto em todo o Brasil, aconteceu no último dia 7 de junho no Clube Atlético Aramaçan e reuniu cerca de 300 convidados.

O tema da campanha deste ano é 30 anos + que especiais e o conceituado Chef Arthur Sauer será o McAmigo regional, responsável por ajudar na divulgação da maior campanha em prol de adolescentes e crianças com câncer no Brasil, coordenado nacionalmente pelo Instituto Ronald McDonald e que visa captar recursos e apoiar projetos que contribuam para o aumento dos índices de cura do câncer infantojuvenil, através da venda do lanche Big Mac.

Neste ano, segundo Nelson Tadeu Pereira – presidente da Casa Ronald McDonald ABC – e Debora Lago, coordenadora regional da campanha, a meta do McDia Feliz será arrecadar fundos para a instalação da pediatria oncológica no Hospital Estadual Mário Covas. “A região do Grande ABC não possui uma área de quimioterapia para nossas crianças e jovens em tratamento do câncer. Por isso, precisamos do apoio de toda a sociedade para que o McDia Feliz 2018 seja um sucesso e possamos alcançar este objetivo”, reforçou Nelson Tadeu Pereira durante a solenidade de lançamento da campanha.

Atualmente, a Casa Ronald McDonald ABC hospeda 27 pacientes com câncer e seus acompanhantes e realiza atendimentos, como Casa Dia, de crianças e adolescentes em tratamento no Instituto de Oncologia da Faculdade de Medicina do ABC que podem usufruir de alimentação, estadia e atendimento psicossocial durante o dia, sem nenhum tipo de custo.

A Casa Ronald McDonald ABC faz parte do sistema global Ronald McDonald House Charities (RMHC), coordenado no Brasil pelo Instituto Ronald McDonald e está localizada na Avenida Príncipe de Gales, 821 – Santo André.

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