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ácido hialurônico

Com a aprovação recente pelo FDA e pesquisas publicadas na revista médica da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), preenchedores à base de ácido hialurônico ganham espaço no tratamento do envelhecimento precoce das mãos.

Quando o assunto é envelhecimento, a maior preocupação das pessoas é com relação ao rosto. Porém, segundo a dermatologista Dra. Thais Pepe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia, as mãos são um dos principais indicadores da idade devido a fatores como a falta de cuidados preventivos com essa área, o que deixa a pele exposta a agressores externos como a radiação ultravioleta e a poluição, e o contato direto com produtos que possuem agentes nocivos para o tecido. Mas com o avanço das pesquisas na área estética e dermatológica, novas formas de tratamento para o envelhecimento das mãos vêm ganhando espaço. Um exemplo é o Restylane, um preenchedor de ácido hialurônico recentemente aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration) para o uso nas mãos. “Os preenchedores são aplicados através de uma injeção subcutânea, sob a pele, mas acima do tecido que cobre os tendões, ossos, vasos e nervos. Dessa forma, a melhora do volume das mãos é instantânea e os resultados permanecem por até seis meses”, explica a especialista.

Um estudo publicado na Surgical and Cosmetic Dermatology, revista médica da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), também apontou os preenchedores à base de ácido hialurônico (AH) como um tratamento eficaz e seguro para o rejuvenescimento das mãos.

Com o objetivo de avaliar a eficácia desses preenchedores, o estudo reuniu 30 mulheres entre 18 e 65 anos com perda de tecido adiposo e reabsorção dérmica como sinais de envelhecimento no dorso das mãos. “As participantes foram então divididas em dois grupos.

O primeiro recebeu o tratamento com géis mais firmes contendo AH combinado com um gel mais fluido. Já o segundo grupo recebeu os géis mais firmes contendo AH, porém sem a combinação com o gel mais fluido”, completa a médica.

Após certo período, foi feita a avaliação do aspecto estético das mãos das pacientes através da Escala Validada de Classificação das Mãos (VHGS), da Escala de Melhora Estética Global (GAIS) e de um questionário de satisfação global e autoavaliação respondido pelas próprias pacientes. Ao final do estudo observou-se que todas as participantes do grupo 1 e 93% do grupo 2 apresentaram melhora clínica e a aparência estética foi descrita como tendo melhorado intensamente ou muito intensamente para cerca de 90% dos indivíduos de ambos os grupos. “Dor leve foi relatada em ambos os grupos após cada injeção e todos os eventos adversos foram leves ou moderados, sendo assim não foram observadas preocupações em relação à segurança do procedimento. Dessa forma, ambas as formas de tratamento para o rejuvenescimento das mãos se mostraram eficazes e seguras, com melhora por até seis meses após o tratamento e alto índice de satisfação entre as participantes até o final do estudo”, finaliza a Dra. Thais Pepe.

Fonte: Dra. Thais Pepe – Dermatologista especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, membro da Sociedade de Cirurgia Dermatológica e da Academia Americana de Dermatologia. Diretora técnica da clínica Thais Pepe, tem publicações em revistas científicas e livros, além de ser palestrante nos principais Congressos de Dermatologia.

Estudo: http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalhe-artigo/599/Rejuvenescimento-das-maos-com-preenchedores-cutaneos-a-base-de-acido-hialuronico–eficacia–seguranca-e-satisfacao-dos-pacientes-durante-seis-meses

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Pele bem cuidada e hidratada no inverno

Saiba como manter a vitalidade e a saúde da pele na época mais fria do ano

E a temporada mais fria do ano está chegando! No dia 21 de junho, começa o inverno em todo o hemisfério sul. Durante a estação, a umidade do ar baixa e as temperaturas em declínio levam à diminuição na transpiração corporal. Isso, junto com a preferência por banhos quentes, deixam a pele propícia ao ressecamento. “O clima seco do inverno, combinado com o frio, diminui a oleosidade natural da pele, deixando-a esbranquiçada, sem viço e com efeito craquelado”, explica a Dra. Renata Sampaio, membro-efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e responsável pelo Instituto da Pelle Caxias.

Para proteger o maior órgão do corpo humano, é preciso cuidar da hidratação. Na hora do banho, opte por sabonetes líquidos, que possuem pH próximo ao da pele. Logo após, abuse de cremes com ativos hidratantes ou óleos minerais, principalmente nas partes mais ásperas do corpo, como cotovelos, joelhos e calcanhares. Hidratantes faciais, mesmo em peles oleosas, também são recomendados. Mas, segundo a dra. Renata, nada disso funciona se a ingestão diária de líquidos for pouca. “Nesse período, é comum as pessoas esquecerem de beber água. No entanto, é preciso entender que a hidratação começa de dentro para fora. Por isso, tanto para o bom funcionamento do organismo quanto para a saúde da pele, é importante ingerir de 1,5 a 2L por dia”, ressalta a dermatologista.

A proteção solar no rosto e no corpo também é indispensável nos dias nublados e frios. Dra. Renata explica que, apesar da irradiação ser menor que em outras épocas do ano, os raios UV continuam chegando à superfície terrestre e trazendo prejuízos em longo prazo para a pele. A recomendação é reaplicar o filtro, pelo menos, três vezes ao dia.
Nessa época do ano, os lábios também precisam de uma atenção redobrada. Como a pele dessa região é fina e sensível, ela tende a ressecar e apresentar fissuras com mais facilidade. Tenha sempre na bolsa um lip balm com ativos hidratantes, como manteiga de cacau, D-pantenol e vitamina E. “Além disso, é muito importante evitar umedecer os lábios com a saliva, já que ela piora o ressecamento”, alerta a médica.

Com a pele mais vulnerável, algumas doenças podem aparecer ou ter os sintomas agravados, como a dermatite atópica, dermatite seborreica, psoríase e rosácea. Para evitar essas queixas, mantenha a pele sempre hidratada e use somente os medicamentos indicados pelo dermatologista.
Tratamentos indicados no inverno

A estação é a melhor para renovar a pele com ácidos e apostar em procedimentos estéticos, como peelings químicos e lasers fracionados. De acordo com a dra. Renata, “os peelings ajudam a retardar o envelhecimento cutâneo e clarear manchas adquiridas no verão. Já os lasers estimulam a produção de colágeno novo, diminuindo a flacidez e a aparência de rugas nos olhos e ao redor dos lábios, por exemplo”.

Já as hidratações injetáveis reduzem as rugas e linhas finas, além de melhorar a qualidade da pele de forma geral. “O ácido hialurônico é aplicado na derme, onde estão localizadas as fibras elásticas. O tratamento promove uma hidratação profunda, renovando o viço e a textura perdida com o tempo”, explica a Dra. Renata. Ela pode ser feita em diferentes áreas, como o colo, pescoço e mãos, além do rosto e lábios.

Site: www.institutodapelle.com.br
Instituto da Pelle Duque de Caxias

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disfunção sexual feminina

Estudos divulgados pela ginecologista Flávia Fairbanks mostram como esse hormônio atua, por exemplo, contra a falta de libido


Dor, desconforto, falta de excitação e de libido, dificuldade para chegar ao orgasmo. Esses são alguns dos problemas de disfunção sexual que acometem as mulheres. Eles representam uma questão importante de saúde pública, pois atingem cerca de 40% da população feminina.

A sexualidade está oficialmente, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), entre os critérios que avaliam a qualidade de vida do cidadão. Portanto, problemas sexuais influenciam no bem-estar do indivíduo.

A ginecologista e obstetra Flávia Fairbanks Lima de Oliveira Marino, membro da Comissão Nacional Especializada de Sexologia da FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), fala sobre o tema e explica o papel dos hormônios e dos neurotransmissores na questão da disfunção sexual feminina, inclusive o uso de testosterona para tratar os diversos problemas relacionados à vida sexual das mulheres.

Segundo a médica, “o papel deles é essencial à resposta sexual feminina, em especial: os androgênios, estrogênios, progesterona, prolactina, ocitocina, cortisol e feromônios, além de óxido nítrico, serotonina, dopamina, adrenalina, noradrenalina e opioides.”

Para o tratamento dessas disfunções, há vários medicamentos e entre eles está a reposição de testosterona.

“Mas, antes de iniciar a terapia, é preciso que a paciente seja examinada por um médico. A consulta deverá contar com uma entrevista sobre a saúde dela em geral e sobre a vida sexual, além de um exame físico detalhado. A abordagem multiprofissional e multidisciplinar é a mais adequada”, ressalta Flávia.

Na mulher, explica a ginecologista, os ovários e a conversão periférica dos pré-androgênios produzidos nas suprarrenais respondem pelos níveis de testosterona. Suas principais funções no organismo feminino envolvem a própria conversão em estrogênios, manutenção musculoesquelética, cardiovascular e ação em diversos centros cerebrais, inclusive aqueles ligados à função sexual.

“A deficiência de testosterona nas mulheres tem implicações que podem contribuir de forma direta ou indireta para a diminuição do desejo sexual feminino”.

Um dos métodos de tratamento com testosterona é a aplicação vaginal que, ressalta Flávia, se mostrou eficaz para aumentar a espessura da mucosa e, consequentemente, reduzir a dor ou o desconforto durante o ato sexual.

“O medicamento composto por undecanoato de testosterona adicionado à terapia hormonal convencional pós-menopausa melhorou significativamente a qualidade de vida das mulheres nessa fase. A testosterona transdérmica foi eficaz na melhora da diminuição do desejo sexual”, relata.

Estudos realizados por especialistas indicam que o uso desse hormônio por período curto, de até 3 anos, é seguro. “Mas existe a necessidade de estudos sobre reposição de testosterona em pacientes com falência ovariana prematura.”

A resposta terapêutica no emprego da testosterona em mulheres com redução do desejo sexual pode ocorrer após semanas de uso da mesma. Caso não haja resposta terapêutica em até seis meses, o uso da testosterona deve ser encerrado.


“Como não há estudos sobre segurança do uso do hormônio por períodos longos em mulheres, diversas hipóteses são levantadas: riscos cardiovasculares vinculados a eventos tromboembólicos, hepatopatias e possibilidade do surgimento de alguns tipos de câncer”, informa a médica.

Flávia prossegue, “em relação ao risco oncológico, uma das maiores preocupações entre usuárias e médicos que optam pelo tratamento com testosterona, nenhum estudo conseguiu estabelecer vínculo real entre eles. Foram analisados os riscos para desenvolvimento de câncer de mama, de endométrio e de ovário e a testosterona transdérmica não se associou à elevação dos mesmos.”

A associação entre elevação do risco cardiovascular e uso de testosterona também é foco de preocupação, estando, até o momento, estabelecida a relação do uso do hormônio com a elevação do hematócrito, que é a porcentagem de volume ocupada pelos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue.

Os principais efeitos colaterais reconhecidos e associados à terapia com testosterona são a piora da acne e o hirsutismo (crescimento excessivo de pelos).

“A conclusão que chegamos é que ainda não há respaldo científico que assegure a prescrição de testosterona por longos períodos. Existe benefício no uso de testosterona transdérmica para o favorecimento da resposta sexual de mulheres pós-menopausa, por período de até seis meses, desde que respeitadas às contraindicações para a administração de terapia hormonal; essas mulheres têm maior benefício quando têm vida sexual satisfatória no período pré-menopausa, pois daí, efetivamente, se verifica uma reconstrução da vida sexual de qualidade e há evidências de efeitos do uso de testosterona em diversos sistemas do organismo, inclusive mecanismos neurobiológicos. Logo sua prescrição deve ser extremamente cuidadosa e requer vigilância e acompanhamento multidisciplinar periódico”, conclui Flávia.

 

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O hábito prejudica o desenvolvimento do cérebro do feto, que perde massa por conta das substâncias tóxicas do cigarro. O tabagismo é prejudicial para todas as pessoas e isso já não é mais novidade. Porém, quando se trata de uma gestante, as consequências são ainda mais graves, podendo causar danos irreversíveis ao feto, que serão apresentados mesmo ao longo da vida da criança. Problemas como o aumento do risco de transtorno de déficit de atenção e até de doenças congênitas são alguns dos exemplos. Pode até parecer estranho, mas cerca de 24% das mulheres não deixam de fumar após descobrirem a gravidez. De acordo com o obstetra Luiz Fernando Leite, do Hospital e Maternidade Santa Joana, o tabagismo durante a gestação pode prejudicar tanto mãe quanto bebê. “O risco fetal é consequência do tabaco sobre o sistema vascular materno fetal, ou seja, o tabagismo durante a gestação implica em um menor aporte de nutrientes e oxigênio para o bebê, causando assim maior risco de baixo peso ao nascer e ainda prematuridade”. A comunidade científica não para de investigar os impactos do cigarro na saúde e alguns estudos recentes ainda mostraram que as crianças afetadas pelo cigarro, em geral, apresentam um menor volume de massa cinzenta e branca no cérebro. A massa cinzenta é a parte do cérebro que possui o corpo das células nervosas e incluem regiões envolvidas no controle muscular, memória, emoções e fala. E na massa branca existem as fibras que conectam regiões envolvidas no processamento das emoções, decisões e na atenção. Com essas áreas prejudicadas, os filhos de mães fumantes também podem apresentar quadros de depressão e ansiedade. A quantidade de cigarros fumados pela mãe também influencia no prejuízo ao bebê, quanto mais a mãe fuma, o bebê recebe mais toxinas e menos nutrientes. “Não existe uma quantidade segura de cigarros que uma mulher possa fumar durante a gestação. Quanto maior o número de cigarros consumidos por dia, maior o risco de alterações no organismo tanto da mãe quanto do feto”, afirma o médico. Entre as piores consequências deste hábito está a possibilidade de a criança nascer com tendência à dependência química do cigarro, como sugerem alguns estudos. E quando esse tipo de vício está associado a estresse por parte da mãe, isso também prejudica o novo membro da família, como alerta Dr. Leite. “Muitas vezes o cigarro está relacionado a alterações de comportamento materno e isso levará a um risco maior do bebê ter alterações de comportamento, já que os bebês são um reflexo do ambiente do lar”. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os filhos de fumantes têm capacidade pulmonar duas vezes menor do que de gestantes que não fumaram durante a gestação e há grandes chances de ocorrer morte repentina do bebê. O ideal é que as mães parem de fumar e não apenas durante a gravidez e a amamentação, já que esse hábito também prejudica a produção de leite, mas para sempre. E, embora para muitas pessoas largar o vício seja difícil, não é impossível e com a ajuda médica pode ser até mais simples.

O hábito prejudica o desenvolvimento do cérebro do feto, que perde massa por conta das substâncias tóxicas do cigarro. 

O tabagismo é prejudicial para todas as pessoas e isso já não é mais novidade. Porém, quando se trata de uma gestante, as consequências são ainda mais graves, podendo causar danos irreversíveis ao feto, que serão apresentados mesmo ao longo da vida da criança. Problemas como o aumento do risco de transtorno de déficit de atenção e até de doenças congênitas são alguns dos exemplos.

Pode até parecer estranho, mas cerca de 24% das mulheres não deixam de fumar após descobrirem a gravidez. De acordo com o obstetra Luiz Fernando Leite, do Hospital e Maternidade Santa Joana, o tabagismo durante a gestação pode prejudicar tanto mãe quanto bebê. “O risco fetal é consequência do tabaco sobre o sistema vascular materno fetal, ou seja, o tabagismo durante a gestação implica em um menor aporte de nutrientes e oxigênio para o bebê, causando assim maior risco de baixo peso ao nascer e ainda prematuridade”.

A comunidade científica não para de investigar os impactos do cigarro na saúde e alguns estudos recentes ainda mostraram que as crianças afetadas pelo cigarro, em geral, apresentam um menor volume de massa cinzenta e branca no cérebro. A massa cinzenta é a parte do cérebro que possui o corpo das células nervosas e incluem regiões envolvidas no controle muscular, memória, emoções e fala. E na massa branca existem as fibras que conectam regiões envolvidas no processamento das emoções, decisões e na atenção. Com essas áreas prejudicadas, os filhos de mães fumantes também podem apresentar quadros de depressão e ansiedade.

A quantidade de cigarros fumados pela mãe também influencia no prejuízo ao bebê,  quanto mais a mãe fuma, o bebê recebe mais toxinas e menos nutrientes. “Não existe uma quantidade segura de cigarros que uma mulher possa fumar durante a gestação. Quanto maior o número de cigarros consumidos por dia, maior o risco de alterações no organismo tanto da mãe quanto do feto”, afirma o médico.

Entre as piores consequências deste hábito está a possibilidade de a criança nascer com tendência à dependência química do cigarro, como sugerem alguns estudos. E quando esse tipo de vício está associado a estresse por parte da mãe, isso também prejudica o novo membro da família, como alerta Dr. Leite. “Muitas vezes o cigarro está relacionado a alterações de comportamento materno e isso levará a um risco maior do bebê ter alterações de comportamento, já que os bebês são um reflexo do ambiente do lar”.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os filhos de fumantes têm capacidade pulmonar duas vezes menor do que de gestantes que não fumaram durante a gestação e há grandes chances de ocorrer morte repentina do bebê.

O ideal é que as mães parem de fumar e não apenas durante a gravidez e a amamentação, já que esse hábito também prejudica a produção de leite, mas para sempre. E, embora para muitas pessoas largar o vício seja difícil, não é impossível e com a ajuda médica pode ser até mais simples.

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dieta durante a gravidez

Roberta Stella, nutricionista-chefe do Dieta e Saúde, seleciona super dicas para não comprometer a saúde nessas importantes fases da maternidade

“Futuras mamães e as que já vivenciam essa experiência incrível sempre têm dúvidas quanto a melhor forma de se alimentar, não só com relação ao desenvolvimento do bebê, mas como cuidar da própria saúde, sem perder de vista o controle do peso”, afirma a especialista. “Por isso é importante alertar que certos cuidados específicos são os melhores aliados nesses momentos tão especiais da vida. E vale lembrar também, que o pré-natal e o acompanhamento de perto do andamento da gestação e da fase de amamentação, devem ser feitos por profissionais de saúde de confiança”, completa Roberta Stella.

Surge a primeira dúvida: quantos quilos posso ganhar?

O ganho de peso adequado durante a gestação depende do Índice de Massa Corporal (IMC) que a mulher possui antes de engravidar. Para calcular o IMC são necessários dois dados: o peso antes da gestação (em quilograma) e a estatura (em metros). Utilize a seguinte fórmula:

IMC = Peso (kg)
Estatura (m) x Estatura (m)
A partir do resultado do IMC, o ganho de peso pode ser:
IMC pré gestacional Estado nutricional de acordo com o IMC Ganho de peso (Kg) total no 1º trimestre Ganho de peso (Kg) semanal médio no 2º e 3º trimestres Ganho de peso (Kg) total na gestação
<19,8 Baixo peso 2,3 0,5 12,5 – 18,0
19,8 – 25,9 Adequado 1,6 0,4 11,5 – 16,0
26,0 – 29,0 Sobrepeso 0,9 0,3 7,0 – 11,5
> 29,0 Obesidade 0,3 7,0

Os valores de IMC acima são diferentes para as mulheres que não estão grávidas. Eles foram estabelecidos pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos e são utilizados para a monitoração do peso da gestante. Durante toda a gestação, é necessário controlar o ganho de peso. Sabendo o quanto já foi ganho é possível controlar o restante do peso permitido ao longo da gestação.

A gestante pode seguir uma alimentação para eliminar peso?

Não. Durante a gestação é necessária uma quantidade maior de energia (calorias) para que o bebê seja formado. Por isso, a quantidade de energia que a mãe deve obter por meio da alimentação deve ser aumentada em 300 calorias. Por exemplo, se antes da gestação a mulher precisava de 2000 calorias para a manutenção do peso, na gestação essa mulher precisará de 2300 calorias.

É necessário restringir carboidratos, proteínas ou gorduras?

Não é necessário restringir nenhum macronutrientes (carboidratos, proteínas ou gorduras). Todos esses nutrientes devem estar presentes na alimentação, pois além de fornecerem energia, são veículos de substâncias e micronutrientes (vitaminas e minerais) importantes para o desenvolvimento do bebê e a manutenção da saúde da futura mamãe.

Por que o ácido fólico é tão importante?

O folato é uma vitamina pertencente ao complexo B e é também conhecido como ácido fólico. Essa vitamina é importante para a divisão celular e para a produção de células sanguíneas. A deficiência desse nutriente durante a gestação está ligada ao surgimento de defeitos no tubo neural do bebê como, por exemplo, espinha bífida (fechamento incompleto da espinha), anencefalia e encefalocele. Por isso, é importante a ingestão diária de alimentos que contém folato como as folhosas verde escuras (espinafre, agrião), lentilha, brócolis e oleaginosas (nozes e castanhas).

Eliminação de peso na amamentação

Muitas mulheres tendem a seguir uma alimentação restrita em calorias, durante a lactação, para que possam atingir o peso pré-gestacional o mais rápido possível. O que muitas mulheres não sabem é que a produção de leite requer um gasto energético considerável. Para  a produção de 100 mL  de leite, aproximadamente 65 calorias, a lactante gasta 85 calorias.

Devido a esse gasto energético, a mulher que está amamentando necessita de um aporte maior de energia. Enquanto que na gravidez a quantidade de energia a mais necessária era de 300 calorias, na lactação essa quantidade sobe para 500 calorias. Se uma mulher precisa de 2000 calorias para manter o peso, durante a lactação esse valor sobre para 2500 calorias.

Quantidade de nutrientes

Devido a necessidade energética maior e a produção de leite, as quantidade em gramas de carboidratos, proteínas e gorduras deverão estar aumentadas, mantendo-se a proporção, ou seja, 50 a 60% do total de calorias da alimentação deve vir dos carboidratos, 25 a 30% das gorduras e de 15 a 20% das proteínas.

As quantidades de vitaminas e minerais que a lactante necessita são maiores em relação às mulheres não lactantes. Dessa maneira, é muito importante que a mulher evite alimentos muito calóricos, ricos em gorduras ou carboidratos simples como salgados, frituras, bolos, tortas e dê preferência aos alimentos integrais e naturais.
Isso significa que frutas, legumes e verduras devem estar presentes diariamente nas refeições. Substitua alimentos ricos em farinha refinada pelas versões integrais como pão integral, bolachas integrais, arroz integral.

Número de refeições por dia e a ingestão de água

A alimentação deve ser fracionada ao mínimo de 5 refeições por dia, ou seja, as três principais (café da manhã, almoço e jantar) e dois pequenos lanches intercalados. Não pule nenhuma refeição para que haja uma variedade alimentar durante o dia e para que os nutrientes não fiquem concentrados em poucas refeições. A ingestão de água não afeta o volume de leite produzido, mas deve ser feita em pelo menos 1,5 litro por dia.

Lembre que a produção de leite será maior, quanto maior for a frequência da amamentação. A qualidade da alimentação da mãe influencia a qualidade do leite. Estimular a amamentação e ter os cuidados citados com a alimentação fará com que a mãe dê ao filho o principal e melhor alimento nos primeiros meses de vida: o leite materno.

Roberta Stella, nutricionista-chefe do Dieta e Saúde

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Mcdonald ABC - McDia Feliz 2018

O lançamento regional do McDia Feliz de 2018, agendado para o dia 25 de agosto em todo o Brasil, aconteceu no último dia 7 de junho no Clube Atlético Aramaçan e reuniu cerca de 300 convidados.

O tema da campanha deste ano é 30 anos + que especiais e o conceituado Chef Arthur Sauer será o McAmigo regional, responsável por ajudar na divulgação da maior campanha em prol de adolescentes e crianças com câncer no Brasil, coordenado nacionalmente pelo Instituto Ronald McDonald e que visa captar recursos e apoiar projetos que contribuam para o aumento dos índices de cura do câncer infantojuvenil, através da venda do lanche Big Mac.

Neste ano, segundo Nelson Tadeu Pereira – presidente da Casa Ronald McDonald ABC – e Debora Lago, coordenadora regional da campanha, a meta do McDia Feliz será arrecadar fundos para a instalação da pediatria oncológica no Hospital Estadual Mário Covas. “A região do Grande ABC não possui uma área de quimioterapia para nossas crianças e jovens em tratamento do câncer. Por isso, precisamos do apoio de toda a sociedade para que o McDia Feliz 2018 seja um sucesso e possamos alcançar este objetivo”, reforçou Nelson Tadeu Pereira durante a solenidade de lançamento da campanha.

Atualmente, a Casa Ronald McDonald ABC hospeda 27 pacientes com câncer e seus acompanhantes e realiza atendimentos, como Casa Dia, de crianças e adolescentes em tratamento no Instituto de Oncologia da Faculdade de Medicina do ABC que podem usufruir de alimentação, estadia e atendimento psicossocial durante o dia, sem nenhum tipo de custo.

A Casa Ronald McDonald ABC faz parte do sistema global Ronald McDonald House Charities (RMHC), coordenado no Brasil pelo Instituto Ronald McDonald e está localizada na Avenida Príncipe de Gales, 821 – Santo André.

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unhas frágeis; saiba como tratar o problema

Fragilidade das unhas é originária de diversos fatores, como carência de vitaminas, anemia, hipotireoidismo, má circulação e até exposição a produtos químicos. Sem saber como tratar o problema, muitos se conformam com unhas curtinhas.

A quebra ou descamação das unhas é um problema que atinge 20% da população mundial. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, unhas frágeis podem ser consequência de fatores locais (microtraumatismos repetidos por uso de produtos químicos ou cosméticos) ou sintoma de afecções dermatológica (psoríase e onicomicose) ou sistêmica (anemia e carências vitamínicas). O problema, com incidência maior em mulheres, vai além de um incômodo estético, já que a fragilidade pode representar desconforto e até dor.

Estudo da George Washington University School of Medicine* constata que o dano às unhas por causa da produção deficiente de substância de cimento intercelular (que contribui para a solidez das unhas) tem geralmente causas traumáticas, vasculares ou físicas, mas também pode estar relacionado a doenças sistêmicas, deficiências nutricionais, distúrbios endócrinos ou metabólicos e condições dermatológicas. Luisa Saldanha, farmacêutica e diretora técnica da Pharmapele, acrescenta que, quando as unhas ficam mais finas, elas descamam com facilidade, têm aspecto poroso e muitas vezes apresentam manchas e irregularidades, além de ficarem mais vulneráveis ao ataque de fungos.

No caso das deficiências nutricionais, carências vitamínicas (B6, A, C, E, biotina), de oligoelementos (ferro, zinco, selênio) e aminoácidos (cistina, arginina, ácido glutâmico) estão entre os fatores gerais do problema nas unhas.

A farmacêutica argumenta que, para resolver esse problema, é necessário consultar um dermatologista para tratar os efeitos e a causa do problema e, se possível, evitar uso excessivo de produtos químicos e removedores de esmalte. “A carência nutricional deve ser combatida com a busca de formulações orais, na farmácia de manipulação, com silício, Vitamina A, Vitaminas do Complexo B (B1, B5, B7, B10), Cisteína, Metionina, Ferro e Zinco, todos ingredientes importantes para dar firmeza às unhas”, afirma.

Produtos tópicos apresentam efeito mais rápido no tratamento das unhas frágeis. “Dê preferência às bases e séruns fortificantes e que fazem uso da nanotecnologia em seus ativos, pois isso garante maior penetração na unha”, afirma. Com relação aos ativos, Silício, vitamina E, Pantenol, nanocomplexo de queratina hidrolisada, arginina e óleo de melaleuca conseguem promover resistência, elasticidade e formar uma barreira natural para garantir brilho, proteção e aspecto saudável. Já os óleos essenciais nanoencapsulados de capim-limão, melaleuca e cravo são capazes de reparar, nutrir intensamente e desacelerar o crescimento das cutículas — que devem estar hidratadas e íntegras para evitar a entrada de fungos e bactérias.

Novidades — A Pharmapele acabou de lançar a linha Fortify Nails, com base e sérum para fortalecer unhas fracas, quebradiças e desidratadas. Com nanotecnologia e ativos diferenciados, a linha trata e mantém a saúde das unhas e cutículas. Os dois produtos possuem estudo de eficácia com ação comprovada após 21 dias de uso, são dermatologicamente testados e livres de formol, parabenos, tolueno e DBP. A base Fortify Nails é um tratamento para fortalecer, proteger e prevenir unhas descamativas, frágeis e quebradiças. O produto traz um nanocomplexo de queratina hidrolisada, arginina e óleo de melaleuca, além de Algisium (um ingrediente rico em silício), Vitamina E e Pantenol. A base tem aplicação pré-esmalte e, em caso de unhas muito fracas, pode ser usado por 15 dias na unha limpa e sem esmalte.

Já o sérum Fortify Nails promove renovação e hidratação imediata das unhas e cutículas, proporcionando brilho natural e maciez desde a primeira aplicação. Possui nanocomplexo de queratina hidrolisada, arginina, óleos essenciais nanoencapsulados de capim-limão, melaleuca e cravo, associados ao Pantenol e à vitamina E.

O produto deve ser aplicado duas vezes ao dia massageando até completa absorção. Ele pode ser usado como pós-esmalte ou, em caso de unhas muito fracas, após a base Fortify Nails em um tratamento fortalecedor.

Fonte: A Pharmapele é uma rede de farmácias de manipulação.

 

 

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Preenchimento com ácido hialurônico

O procedimento ajuda no preenchimento dos sulcos que se formam entre o canto do nariz e a boca, devolvendo o volume do rosto.

Os sulcos (ou rugas) nasogenianos, popularmente conhecidos como bigode chinês, são traços que se formam entre as bochechas e o lábio superior e que são um incômodo para muitas mulheres por trazer para o rosto um aspecto envelhecido. “Os sulcos que vão do canto do nariz às extremidades da boca são causados pela absorção de compartimentos de gordura da região malar, ou seja, das maçãs do rosto”, explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Isaps (International Society of Aesthetic Plastic Surgery). “Estes sulcos ainda podem se estender do canto da boca até o queixo, também causados pela absorção de gordura”, completa.

Mas ambas as situações podem ser resolvidas facilmente com preenchedores absorvíveis de ácido hialurônico e hidroxiapatita de cálcio. Este tipo de procedimento age devolvendo o volume para áreas da face onde a gordura foi absorvida com o envelhecimento. “O procedimento preenche compartimentos de gordura do rosto que perderam o volume com a idade e, por isso, apresentam descenso das estruturas da face formando os sulcos nasogenianos. Então, o preenchimento da região malar devolve o volume e levanta o rosto, melhorando a profundidade do bigode chinês”, afirma a cirurgiã plástica.

O procedimento, que dura cerca de uma hora, é realizado através de injeções de ácido hialurônico por agulha ou microcânulas, dependendo da região. Segundo a médica, as microcânulas fazem com que o procedimento seja menos traumático, reduzindo dores e hematomas, além de serem mais seguras, já que possuem menor risco de atingir os vasos.

O resultado do preenchimento é visível na hora, mas, de acordo com a Dra. Beatriz, existem algumas restrições após o procedimento que devem ser respeitadas. Por exemplo, não se pode aplicar maquiagens ou filtro solar por seis horas após o procedimento. Além disso, exercícios físicos estão proibidos nas 24 horas seguintes ao tratamento. “Em alguns casos podem aparecer pequenos hematomas, deixando marcas roxas que mancham com o sol, por isso o recomendado é evitá-lo ao máximo e usar muito filtro solar, pelo menos no primeiro mês após o preenchimento”, alerta a médica. “Não são necessárias sessões de manutenção, já que o resultado permanece por até um ano, podendo ser complementado a qualquer momento. Porém, o ideal é esperar o produto chegar a seu resultado final, o que leva em torno de três semanas a um mês”, finaliza.

FONTE: Dra. Beatriz Lassance – Cirurgiã Plástica formada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo


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leite: 10 razões para consumi-lo

O leite é rico em nutrientes como cálcio, vitamina D, fósforo, proteínas e gorduras que, além de promover o equilíbrio de outros nutrientes, comprovadamente fortalecem ossos e os dentes, músculos e vasos sanguíneos.

“O incentivo ao consumo de lácteos deve ocorrer em todas as fases da vida, uma vez que estes alimentos entregam vários benefícios para a saúde, além de preservar um padrão dietético mais saudável”, destaca Ana Paula Del’Arco, nutricionista e consultora da Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos).

Não se alimente de MITOS!

O adulto não deve tomar leite. MITO. Os nutrientes do leite, proteínas, cálcio, vitaminas e outros minerais, são essenciais em todas as fases da vida. O consumo de cálcio é vital para manter seu nível estável no sangue, se não, o organismo consome o cálcio dos ossos, gerando osteoporose, por exemplo. O leite é considerado um alimento completo por conter proteínas, fósforo, potássio e zinco, ser a maior fonte de cálcio e importante fonte de vitaminas A ,D, B2 e B12. O leite pode contribuir ainda para prevenção de doenças do coração, diabetes e controla nível de colesterol no sangue. A recomendação da Organização Mundial de Saúde é de três porções por dia de lácteos.

Existem 10 razões para manter leite e seus derivados na dieta durante todas as fases da vida:

1 – Reconhecimento Mundial: Os Guias alimentares do Reino Unido e Estados Unidos reforçam a necessidade do consumo de lácteos. Além das refeições principais, o guia alimentar do Brasil traz a composição dos lanches intermediários ou pequenas refeições (como citado no guia), onde os lácteos recebem destaque, principalmente o leite e o iogurte natural.

2 – Alta concentração de nutrientes: Os lácteos têm relevância como uma das principais fontes de cálcio na alimentação, quando consideradas as quantidades e percentual de absorção. O cálcio exerce papel fundamental na regulação de processos intracelulares, além de ser essencial para a saúde óssea.

3 – Cálcio para todas as fases da vida: Este é um importante destaque nutricional dos lácteos: sua relevância como principais fontes de cálcio na alimentação, ou seja, exerce papel fundamental na regulação de processos intracelulares, além de ser essencial para a saúde óssea.

4 – E mais do que cálcio: Leite é uma fonte importante de proteínas, vitaminas, gorduras, que compreendem uma gama riquíssima de nutrientes de alto valor biológico e fundamentais para o ser humano.

5 – Integra o rol de nutrientes necessários para o funcionamento do corpo humano: Lácteos são reconhecidos pelos atributos nutricionais, por serem fontes importantes de proteína de alto valor biológico, com todos os aminoácidos essenciais, sendo as proteínas lácteas compostas pelas caseínas (que são proteínas altamente estáveis e não são facilmente alteradas pelo calor) e pelas proteínas do soro, que representam 20% das proteínas lácteas e se destacam por sua importância na síntese de proteínas sanguíneas e teciduais.

6 – Para a infância: desde o nascimento, o bebê inicia a fase láctea, já que a amamentação é a via de alimentação do bebê; seja amamentação com leite materno ou por meio de fórmulas lácteas. Estimular essa fase é muito importante, uma vez que qualquer deficiência nutricional pode ser grave e afetar o desenvolvimento de algum sistema orgânico.

7 – Controle da obesidade: os lácteos ajudam na prevenção do ganho de peso desordenado. Uma revisão de 10 estudos sobre o tema, publicados com 3 anos de seguimento em média e envolvendo 46 mil crianças e adolescentes, verificou que aquelas com maior consumo de lácteos estavam 38% menos propensas a ter excesso de peso na infância. Ainda, este estudo verificou que pode haver redução do risco de sobrepeso e obesidade em 13%, com o aumento do consumo de 1 porção de lácteo ao dia. O desenvolvimento de hábitos saudáveis engloba uma alimentação saudável, qualidade de sono adequada e prática suficiente de atividade física na infância. Esta revisão de estudos foi realizada em 2016 pelo Departamento de Nutrição Clínica do Hospital Xin Hua Hospital, Faculdade de Medicina de Xangai e a Jiao Tong University em Xangai, China.

8 – Na adolescência: Até a puberdade, durante a adolescência, o corpo requer o aporte adequado de nutrientes, sobretudo cálcio, pois os ossos continuam crescendo. Segundo as recomendações do Institute of Medicine (IOM) o cálcio é de fundamental importância e relevância nesta fase da vida, onde o ser humano completa sua formação biológica. “O consumo de lácteos é muito importante também na adolescência para o desenvolvimento e a consolidação da matriz óssea, que garante a dureza e o crescimento sadio dos ossos, reduzindo o risco de desenvolvimento de osteoporose e outras doenças ósseas no futuro”, alerta Ana Paula.

9 – No mundo, a população está envelhecendo: estima-se que em 2050, 20% a população mundial tenha mais de 60 anos. Para que o envelhecer venha junto com uma boa qualidade de vida, a alimentação equilibrada é fundamental. Sendo assim, os lácteos são ótimas opções de alimentos que entregam nutrientes e características sensoriais que são fundamentais e adequadas para os idosos.

10 – Os produtos lácteos fermentados têm papel importante no processo de prevenção de diabetes, por estarem relacionados com a microbiota intestinal, envolvida no contexto da síndrome metabólica e do diabetes.

Fonte: Viva Lácteos

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alimentos com menos açúcar

Grupo de pesquisadoras da Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) demonstrou que jovens de escolas de ensino médio e cursos profissionalizantes do estado do Rio de Janeiro aceitam teores menores de açúcar, gordura e sódio (um dos componentes do sal) em, respectivamente, néctar de uva, batata palito e pão francês. O interessante é que os jovens aprovaram esses alimentos mesmo percebendo a diminuição da presença desses ingredientes.

Liderado pela pesquisadora Renata Torrezan, o projeto testou a aceitação da redução dos ingredientes em produtos usuais da dieta dos jovens e averiguou como eles a percebem e se teria efeito na opção de consumo. A conclusão, sustentada por análises sensoriais, foi que a redução percebida não prejudicou a aceitação dos produtos e que eles continuariam sendo consumidos.

Foram alcançadas diminuições expressivas, até o limiar de continuidade de aceitação dos três ingredientes nos produtos. As pesquisadoras reduziram 50% do açúcar em relação ao valor médio encontrado em néctares disponíveis no mercado. Néctar é a bebida que contém cerca de 30% de polpa de fruta e pode ser adoçada. Só podem ser rotuladas como suco as bebidas contendo apenas ingredientes naturais sem conservantes, corantes artificiais nem açúcar.

70% menos gordura nas batatas palito

A quantidade de sódio aprovada foi 20% menor que a da formulação padrão registrada no guia de boas práticas nutricionais para pão francês da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicado em 2012. Já a gordura foi reduzida em 70% comparando-se ao valor médio obtido de produtos disponíveis no mercado (após fritura) e das batatas de redes de lanchonetes.

O projeto “Investir na saúde dos jovens visando à melhoria da qualidade de vida: um estímulo para a redução do consumo de açúcar, sódio e gordura por meio da informação qualificada” foi elaborado com o objetivo de apoiar as iniciativas do Ministério da Saúde (MS) para a redução do consumo dessas substâncias e estímulo ao consumo de frutas e vegetais, visando uma alimentação mais saudável para a prevenção e redução das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), as principais causas de morte no mundo.

Essas doenças constituem o problema de saúde de maior magnitude no País e correspondem a cerca de 70% das causas de mortes. São doenças multifatoriais que se desenvolvem no decorrer da vida, de longa duração, tais como a hipertensão arterial sistêmica, o diabetes Mellitus, a insuficiência renal crônica, a obesidade, o câncer e as doenças respiratórias.

“Devido às mudanças, exigências e conveniência da vida moderna, muitos dos brasileiros consomem produtos alimentícios industrializados ou se alimentam fora dos seus lares. De acordo com o Ministério da Saúde, essa mudança nos hábitos alimentares tem levado ao aumento da carga de doenças crônicas não transmissíveis”, alerta Torrezan.

Batatas cozidas com ar quente é opção para reduzir teor de gorduras

Para a batata palito, a pesquisadora Rosemar Antoniassi trabalhou a redução de gordura por meio do cozimento sob ar quente de batatas pré-fritas congeladas adquiridas no varejo. O processamento de cozimento com ar quente permitiu substancial redução de 70%, aproximadamente, do teor de lipídios ou de gorduras, em relação à batata frita em óleo. O preparo com ar quente pode ser uma alternativa para redução de consumo de gordura.

As batatas foram avaliadas com relação à aceitação global, sabor e consistência. Testes de aceitação foram realizados com os grupos alvo do projeto, alunos de escolas municipais e alunos de curso técnico em alimentos, utilizando a marca comercial de maior aceitação no estudo realizado na Embrapa.

Participaram do estudo 84 crianças entre 11 e 13 anos (96%). Cerca de 90% dos participantes atribuíram notas de aprovação para aceitação global que ficaram entre 4 (gostei) e 5 (adorei). Quando perguntados se consumiriam a batata, considerando a redução de gorduras que ela apresentava, se o produto estivesse disponível em casa, 80% delas responderam sim.

Além das crianças, participaram 68 jovens com idade entre 14 e 25 anos (80%) com escolaridade nível fundamental e médio incompleto, que consumiam batata frita de vez em quando ou sempre. A percentagem de jovens que atribuíram notas de aprovação para aceitação global foi de 98%, e 80% afirmaram que consumiriam o produto.

Comunicação às famílias 

Financiado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), o projeto também promoveu ações de divulgação de ciência e tecnologia. Foram realizadas palestras, participação em testes sensoriais com degustação de produtos e avaliações com estudantes de cursos técnicos do campus Pinheiral (RJ), do Instituto Federal de Educação do Rio de Janeiro (IFRJ), e do Colégio Técnico da Universidade Rural (CTUR), em Seropédica (RJ). Também foram produzidos materiais informativos, como uma cartilha e um desenho animado. Parte dessas palestras foi direcionada a toda a comunidade escolar, incluindo as famílias dos alunos, de modo a contribuir para o estímulo ao consumo de frutas e vegetais e para a promoção da saúde da população fluminense na prevenção das DCNT.

Pãozinho mais saudável

O pão de sal ou francês é alimento presente na dieta diária de grande parte da população brasileira. Por isso, o produto foi escolhido para ter sua aceitabilidade testada com teor reduzido de sal. As pesquisadoras Cristina Takeiti e Melícia Galdeano investigaram qual o nível de redução de sal é percebido sensorialmente e como isso afeta a aceitação dos pães.

Inicialmente foram produzidos pães com teor de sal na quantidade padrão (1,8%) e testadas formulações com teores reduzidos de sal (1,6%; 1,5% e 1,4%) a fim de definir em qual percentual as propriedades sensoriais e de volume específico dos pães seriam afetadas. Observou-se que a mínima diferença perceptível foi 0,3% de sal, esse valor foi usado como variação das amostras nas avaliações até a identificação do ponto de rejeição.

Concluiu-se que é possível uma redução do teor de sal para 1,5% sem que seja percebida pelos consumidores e sem prejudicar o volume específico dos pães. Teores menores de 1,5% de sal foram percebidos pelos consumidores, no entanto, a rejeição do produto só foi atingida em pães produzidos com 1,2% de sal.

A maioria das populações consome mais sal do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a prevenção de doenças. A OMS também aponta que o grande consumo de sal é um importante determinante de hipertensão e risco cardiovascular.

Como o Rio de Janeiro é o segundo estado com maior número de padarias do Brasil, foi realizado também um trabalho de informação por meio de palestras e testes sensoriais com os padeiros em formação nos cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), para orientá-los no uso controlado de sódio nas formulações de pães.

Como é feita a pesquisa

Previamente à submissão dos produtos aos jovens para sua avaliação, a equipe do projeto procedeu à formulação dos produtos e à escolha do processamento para a redução dos ingredientes. Sob a supervisão da pesquisadora da Embrapa Daniela Freitas Sá, a redução dos ingredientes e a aferição da percepção do público foi sustentada cientificamente pela Análise Sensorial, disciplina usada para evocar, medir, analisar e interpretar as reações produzidas pelas características dos alimentos quando percebidas pelos órgãos da visão, olfato, paladar, tato e audição.

Diferentes métodos de análise sensorial foram aplicados com o objetivo de aferir a redução perceptível e a redução aceitável de açúcar, sob responsabilidade das pesquisadoras Virgínia da Matta e Renata Torrezan. A diferença perceptível foi determinada por meio de testes de comparação pareada, na qual são apresentados ao provador pares de amostras da bebida.

Cada comparação pareada foi composta por uma bebida adicionada de uma concentração de referência, e outra que foi reduzida ou adicionada de açúcar em relação à referência. Na ficha de avaliação os avaliadores responderam à pergunta “qual amostra é mais doce?”. A redução aceitável de açúcar foi determinada apresentando-se uma sequência de formulações reduzidas, utilizando-se o limiar de detecção determinado em testes de aceitação.

Freitas Sá explica que, para a redução de açúcar, sódio e gorduras em alimentos processados, a análise sensorial é uma ferramenta fundamental para a reformulação de produtos pela indústria. Além disso, de acordo com a pesquisadora, pode contribuir para a demonstração e popularização de novos conceitos sobre alimentação saudável, atuando individualmente na mudança de atitude e hábitos de consumo.

Consumo elevado de açúcar por 61% da população

O consumo de açúcar de 61% da população brasileira é considerado elevado: média de 47 gramas diários de açúcar adicionado por pessoa. Ao lado do baixo consumo de frutas e hortaliças, esse é um dos hábitos alimentares não promotores da saúde e ocorre devido à elevada ingestão de sucos, refrigerantes, refrescos e produtos açucarados. Os dados são da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008/2009.

O sabor uva, especialmente dos néctares, é um dos mais comercializados entre a população brasileira, seu consumo tem aumentado nos últimos anos, passando de 0,15 litro per capita em 1995 para 0,54 litro em 2015.

DCNT respondem por 63% das mortes no mundo

As doenças crônicas não transmissíveis são as principais causas de morte no mundo, correspondendo a 63% dos óbitos, segundo dados de 2008. A maioria dos óbitos por DCNT é atribuída a doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e enfermidades respiratórias crônicas. As principais causas dessas doenças incluem fatores de risco modificáveis, como tabagismo, consumo nocivo de bebida alcoólica, inatividade física e alimentação inadequada.

Entre as políticas de DCNT no Brasil destaca-se a Política Nacional de Promoção da Saúde, aprovada em 2006, que prioriza ações de alimentação saudável, atividade física, prevenção ao uso do tabaco e álcool. Entre as ações para alimentação, há iniciativas como o incentivo ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável e o Guia Alimentar para a População Brasileira. Além disso, foram realizados acordos com a indústria para a redução do teor das gorduras trans e acordos voluntários de metas de redução de sal em 10% ao ano em alimentos industrializados.

Segundo Eduardo Nilson, coordenador-substituto de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, o Brasil aplica o método de reduções graduais dos teores de açúcar, sódio (sal) e gordura, seguindo as bem-sucedidas experiências internacionais. Isso tem sido feito por meio de negociações com as associações representativas da indústria, como a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação (Abip), com a participação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Nas negociações são pactuadas metas de redução que visam melhorar o perfil dos produtos processados. “É uma maneira de alcançar grande fatia do mercado representado pelas associações e evitar o vínculo a apenas uma marca ou outra”, aponta Nilson. Desde 2011, vige um acordo para a redução de sal que, ao longo de seis anos, alcançou reduções médias de 5% a 30% dependendo do produto.

Nilson atribui importância à pesquisa científica e tecnológica para o alcance dos objetivos da Política Nacional de Promoção à Saúde:

“Buscamos cada vez mais envolver a comunidade científica, pois a redução dos teores desses ingredientes é um desafio complexo que tem implicações tecnológicas e sensoriais. O processo tem que ser gradual para que o consumidor tenha tempo de se adaptar, aos poucos, aos níveis menores”, explica.

João Eugênio Diaz Rocha (MTb 19276/RJ)
Embrapa Agroindústria de Alimentos

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Flacidez nos joelhos

Esquecidos durante os cuidados diários, joelhos são um dos principais indicadores de idade, apresentando sinais decorrentes do envelhecimento como flacidez e rugas.

O rosto é o principal foco da preocupação feminina na hora de investir em tratamentos estéticos. Porém, é cada vez mais comum o interesse das mulheres em outras áreas do corpo que também são grandes delatoras da idade, como os joelhos. “Com o passar dos anos, a pele vai sofrendo um desgaste natural e o seu aspecto vai se modificando, tornando-se menos elástica e apresentando sinais como flacidez. Este fenômeno ocorre devido a fatores como exposição excessiva ao sol e alteração na produção de colágeno, além de perda de massa muscular e mudanças no peso, que também podem alterar ainda mais o aspecto da região”, explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

É possível prevenir o problema com cuidados como manter uma dieta saudável, sempre se lembrar de aplicar um fotoprotetor na área quando for sair com roupas que deixam os joelhos expostos e caprichar na hidratação diária da região, apostando em produtos com fórmulas ricas em ingredientes nutritivos e ativos umectantes, como ureia, manteiga de karité, óleo de amêndoas e aveia, que vão garantir uma aparência mais saudável e evitar que a pele do joelho resseque, escureça e fique flácida. Mas, segundo a especialista, para quem já apresenta o excesso de pele sobre os joelhos, existem diversos tratamentos não invasivos que são indicados para dar fim ao problema. Procedimentos estes que devem ser indicados de acordo com a causa, sendo que a intervenção cirúrgica não é aconselhável. “A cirurgia consiste no lifting de toda a pele da coxa e não apenas do joelho. O problema deste tipo de operação é a dificuldade em esconder as cicatrizes do procedimento, que acabam ficando aparentes”, afirma a cirurgiã.

Mas existem outras alternativas para combater a flacidez dos joelhos através do estimulo da produção de colágeno, como realizar sessões de radiofrequência, que consistem na aplicação de energia de radiofrequência sobre a região, onde o calor produzido estimula os fibroblastos a produzirem fibras de colágeno e elastina que melhoram o aspecto da pele. O ultrassom microfocado também pode ser usado para estimular a produção de colágeno. Além disso, bioestimuladores injetáveis como o Sculptra também são eficientes para a área. O produto é injetado na região afetada, seguido de massagem intensa, sendo necessárias de 2 à 4 sessões com intervalos de 6 semanas.

Já para quem sofre com excesso de gordura na face interna dos joelhos o procedimento mais indicado é a criolipólise, um procedimento que congela as células de gordura, que entram em processo de apoptose (morte celular). “Com a combinação de hábito saudáveis, dieta e o uso de tecnologias associadas, o aspecto da região melhora muito”, diz a médica. Há ainda a a opção da lipoaspiração para esta gordura interna dos joelhos, onde uma cânula é inserida no tecido adiposo para remover a gordura localizada. “Mas é importante destacar que todo mundo tem certa quantidade de pele em excesso acima do dos joelhos, pois, caso contrário, não seríamos capazes de dobrá-los. Por isso, você deve consultar um médico qualificado que avaliará o seu caso e indicará o melhor procedimento para seu problema”, finaliza a Dra. Beatriz Lassance.

Fonte: Dra. Beatriz Lassance
Cirurgiã Plástica formada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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genero

Publicação de norma estadual padroniza atendimento em cartórios de todo o Estado, que passa a ser o terceiro a regulamentar o procedimento no País

Os Cartórios de Registro Civil do Estado de São Paulo já estão autorizados a realizar a alteração de nome e sexo no registro de nascimento de transgêneros e transexuais. Publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (21.05), o Provimento nº 16/2018 da Corregedoria Geral da Justiça do Estado de São Paulo padroniza os procedimentos em unidades do Estado, dando efetividade à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) com relação à Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.275/DF.

A publicação da norma padroniza o atendimento em Cartórios de todo o Estado, uma vez que até então, em razão da ausência de ato normativo sobre os procedimentos a serem adotados pelas unidades, cabia a cada titular realizar ou não o procedimento, assim como a indicação dos documentos a serem solicitados ao cidadão.

Com a publicação, São Paulo passa a ser o terceiro estado da Federação a normatizar a atuação dos cartórios diante da decisão do STF, de março deste ano, e a permitir a alteração independentemente de autorização judicial.

“A publicação desse provimento é muito importante, pois vamos conseguir recepcionar os pedidos sem a necessidade de uma apreciação judicial. A regulamentação da matéria, por meio do provimento estadual dará mais credibilidade e segurança tanto para usuário quanto para o próprio cartório dar andamento a essa alteração”, afirma o presidente da Arpen/SP, Gustavo Renato Fiscarelli.

Como deve ser feito

De acordo com o Provimento, podem realizar a alteração diretamente em Cartórios pessoas maiores de 18 anos que tenham capacidade de expressar sua vontade de forma inequívoca e livre.

O(a) interessado(a) deve se dirigir a qualquer um dos Cartórios de Registro Civil do Estado, preencher pessoalmente o requerimento de alteração (o modelo está previsto no Provimento) e apresentar os seguintes documentos: RG; CPF; Titulo de Eleitor; certidões de casamento e de nascimento dos filhos, se existirem; e comprovante de residência. Além destes documentos, também devem ser apresentadas certidões dos Distribuidores Cíveis e Criminais da Justiça Estadual e da Justiça Federal, e Certidão de Distribuição da Justiça do Trabalho, dos domicílios da parte requerente, pelo período de dez anos, ou pelo período em que tiver completado a maioridade civil se for inferior a dez anos.

Feita a alteração na certidão de nascimento, o cidadão deverá providenciar a mudança do nome e gênero nos demais documentos junto aos respectivos órgãos emissores. Uma nova alteração do nome e/ou sexo somente será possível via judicial.

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